quarta-feira, 30 de maio de 2007

Síndrome do Emplastrismo


Um qualquer Síndrome é normalmente definido como um conjunto de sinais e/ou sintomas (porque sinais são diferentes de sintomas) provocados pelo mesmo organismo, dependentes de causas diversas que definem uma doença ou perturbação. Ou ainda, conjunto bem determinado de sintomas que não caracterizam necessariamente uma só afecção patológica ou uma só doença, mas podem traduzir uma modalidade patogénica (in Diciopédia 2004). Entre os Síndromes mais conhecidos temos alguns como Parkinson, Estocolmo, Imunodeficiência adquirida...
O Síndrome a que eu me refiro, Síndrome do Emplastrismo, não sei se o caso está devidamente estudado, classificado ou reconhecido, mas o que é certo é que eu constato que certos indivíduos sofrem de alguns sinais e sintomas associados ao famoso Emplastro! Ou seja, onde há uma câmara, máquina fotográfica, microfone, ou simples "ajuntamento" de pessoas, estes doentes tendem a ser empurrados por uma força maior para a frente dessas câmaras ou máquinas, mesmo que não tenham nada que os relacione com o "assunto derivado da questão"! Será para gozar dos seus 30 segundos de fama (repetidamente), será por alguma falta de reconhecimento, falta de auto-estima, ou será ainda por gostarem insaciavelmente e de uma forma brutalmente sequiosa das luzes da ribalta? Ou pior ainda, por não terem mais nada que fazer dedicando-se a "moer o juízo" dos outros? E ainda (programa 123), será por se sentirem constantemente tentados a mostrar-se, mas não confundamos isso com um Metro Sexual.
Se não vejamos, quem não tem um amigo que sempre que há uma reportagem, ou foto de grupo que salta logo para uma pose? Quem não conhece lá no trabalho um fulano que sabe tudo sobre tudo e tem uma força divina que o empurra para comentar esse assunto sempre que não é chamado? E ainda... Quem não conhece o dito Emplastro que onde quer que esteja uma câmara, no seu raio de acção, salta logo para simplesmente "aparecer por aparecer"? Será uma doença? Será uma perturbação?
A título de exemplo vejamos o Presidente de um clube desportivo (o qual e por razões éticas não vou dizer o nome), que já por diversas vezes irrompeu por estúdios de televisão exigindo ser ouvido, sendo que depois da sua participação o suco ou substância foram nulos. A repetida acção que recentemente num programa (Prós e Contras), suscitou em mim essa dúvida! Não será "meeeeesmo" isso uma doença?
O "aparecer" exagerado, não será um sintoma de uma qualquer desordem emocional?
Venho assim por este meio, meio humorístico, levantar esta questão de modo a que alguém mais elucidado me esclareça...

Barcos e Instituições


Uma instituição/organização deve ser "conduzida", "pilotada" como um barco. Não sei onde, mas já ouvi isto em qualquer lado, o que me faz pensar no porquê dessa expressão. Será talvez pela necessidade de concentração, entrega, sensibilidade, capacidade de previsão? O que é certo é que em ambos os casos temos um mamífero... O Rato! Quero com isto dizer que, por exemplos que conheço, encontro no Rato o ser que normalmente vive, que se alimenta de/e na instituição. Num buraco, debaixo de um móvel, ou na cadeira do Comandante... Nos barcos o Rato vive bem, também se movimenta nas entranhas, também se alimenta do que outros produzem, também tiram proveito da sua "ratice" para sobreviver, ainda que, a maior semelhança que posso encontrar entre instituições e barcos, em conjunto com o nosso Mastozoário, é que em ambos os casos, quando "a coisa" vai ao fundo, são eles os primeiros a saltarem fora, ou seja, quando o barco se vai afundar, são os ratos os primeiros a "abandonarem o navio", ou ainda, quando uma instituição passa pelas dificuldades terminais (ou não), são os mesmos ratos os primeiros a abandonar a organização. Com estas ideias soltas e mal organizadas quero dizer simplesmente que nas instituições, tal como nos barcos, temos estes seres parasitas, chupistas até, que tiram proveito de uma relação que está muito longe de ser simbiótica. Estes seres, sob o manto do empenhamento, paixão, passam-se por membros ou marinheiros, de excelência ou abstrusos, para se afirmarem como típicas sanguessugas sem escrúpulos ou sobriedade moral. Claro está, que não quero fazer qualquer tipo de generalização, longe disso, apenas constato aquilo que me passa pela por perto. Este tipo de constatação que faço está intimamente relacionada com uma outra expressão que noutra oportunidade explorarei à luz da minha subjectividade expressão essa que reza o seguinte: "As pessoas tendem a ser promovidas acima do seu nível de incompetência" Laurence Johnston Peter (1919–1990). A relação que encontro, é que os Ratos, vão evoluindo nas instituições, até atingirem o topo, muito acima daquilo que merecem, sabem ou podem, o que faz a saída do barco aquando do naufrágio mais rápida e aprazível até! Valerá a pena ser Rato?

No tempo do Salazar é que era bom!


É esta uma frase que, por obra do destino, insisto em ouvir matizadas vezes. O porquê não sei, será o saudosismo de uns, o orgulho de outros, as convicções de uns tantos (poucos espero eu!), ou mesmo a falta de outro motivo de conversa, consertada com a escassez de argumentos mais válidos numa qualquer discussão sobre actualidade. Mas, insisto em ouvir o mesmo e parece que não aprendo, ou não assimilo o fundamento desta expressão, que por vezes, aí sim, evolui para uma outra expressão derivada que (após tantas repetições) já conheço... A expressão, não o sentido ou objectivo da mesma. E então a expressão é a seguinte: "Tu não sabes como era porque não viveste nesse tempo!", sábia expressão! Pois é, não vivi, mas estudei, ou interessei-me em saber, pesquisar, ler, recolher opiniões... e... por estranho que pareça, 99,9% das opiniões e pesquisas apontam para que "esse tempo" não era assim tão aprazível, diga-se de passagem! Mas como fraco aluno que devo ser, insisto, persisto e teimo em ouvir (novamente) essa expressão! Porquê? Será que serei um "dogmático", um "exíguo" mental, que não percebo que aquele tempo é que era bom? Pois, devia ser, tão bom que possivelmente não teríamos esta conversa, pelo menos "ás claras". Certo é, que muitos tinham, do regime, o seu sustento, ou dele assimilaram ideias e convicções tão fortes, que ainda hoje são capazes de se debaterem de forma pespegada por elas.
Admiro sem dúvida quem defende as suas convicções e ideias, mas isso não me, ou não nos obriga a aceitar essas ideias como válidas, exequíveis, hodiernas ou de forma alguma a comungar delas! Diga-se de passagem, que para isso, mandamos umas tantas crianças com bombas na cintura para o parlamento, porque os impostos aumentaram (esta foi forte!)!
Mais uma vez e para não ter que ouvir novamente a mesma expressão, peço que alguém me ajude, ou me dê argumentos a favor daquele tempo... Até lá, vou fazer um esforço para não ouvir a famigerada expressão mais umas quantas vezes, até porque "se o Salazar cá estivesse, não estourávamos tanto"! ( lol )
Um homem que até ganha programas de televisão... programas esses em que, por exemplo, Ricardo Araújo Pereira (sem ofensa) fica melhor classificado que Bocage, Jorge Sampaio ou ainda Almeida Garrett!

Mitologia

No seguimento de entradas anteriores venho por ente meio esclarecer os leitores acerca de mitologia.
Como é sabido as nomenclaturas dos Deuses são díspares entre Mitologia Romana e Grega.
Sendo nós um povo também próximo a mitos e lendas, com Adamastores, sereias e outros… quero com este quadro síntese fazer uma tentativa de explicação ao leitor que nunca leu nada acerca de Mitologia, de modo a que este entenda o que eram os Deuses, qual a sua função e o comparativo e nível (jocoso) nacional.
Assim sendo aqui vai o quadro elucidativo:


RomanosPelouro/MinistérioGregosPortugueses
ApoloDeus da LuzApoloMantorras
BacoDeus do VinhoDionísioManuel Vilarinho
CeresDeusa da FertilidadeDeméterD. Isabel de Bragança
DianaDeusa da Lua e da caçaÁrtemisElsa Raposo
HérculesMito do heróiHeraclesZézé Camarinha
JunoDeusa do casamentoHeraMaia (a bruxita!)
JúpiterPai de todos os deusesZeusJosé Castelo Branco
MarteDeus da guerraAresAvelini F. Torres
MercúrioDeus dos viajantesHermesGraciano Saga
MinervaDeusa da sabedoriaAtenaCláudio Ramos
NeptunoDeus dos maresPoseidonAlberto João Jardim
PlutãoSoberano dos infernosHadesPaulo Portas
VénusDeusa da beleza e do amorAfroditeLili Caneças
VulcanoDeus do fogoHefestoPinto da Costa


Ps: Se alguém souber colocar uma tabela destas sem ser em código HTML que me explique, porque para meter aqui esta tive um trabalho tão cansativo como o do Hércules!!!
Ps 2: Por sugestão do sr Bitor Bitor, coloco o Major Valentim como secretário de estado do Deus da Guerra!

terça-feira, 29 de maio de 2007

Restaurantes

Quantos de nós não gosta de “ir ao restaurante”!? Sem ser aqueles que por motivos profissionais o fazem diariamente, penso que todos gostamos…
Estar ali sentado como um rei… Faça favor, o que posso servir-lhe? Sim senhor! É para já! Deseja algo mais?
E quando nos servem uma amostra mínima daquele vinho no fundo do copo? Ficam ali á espera que façamos aquele gesto técnico perfeito de mexer o vinho, cheirar o vinho, observar o vinho, bochechar o vinho, para no fim com um gesto simples de abanar a cabeça para o poderem servir! Lindo não é?
E aqueles menus… “Cote du beufe à la Bolonhese”, ou mesmo imagine-se, “picata ala milano avec vin”, claro que isto quer dizer bife frico em manteiga com vinho!
No final de tudo nem temos de lavar a loiça ou levantar a mesa!
Mas!!!! (conjunção adversativa!)
Como não temos dinheiro nem tempo para estas paneleirices, temos que frequentar aqueles restaurantes do tipo…
Que vai ser? E um gajo tem que dizer o seguinte: Queria 1 menú extra special, com bónus mac royal, com batata fuking special, pode ser também 1 chiken burguer e 4 noggetes com molho super surpresa e para beber uma cola!
Depois desta sucinta escolha ainda nos perguntam… Quer menu extra special special, menu extra special & special ou menu super extra special magnificient good?
E um gajo o que vai dizer ao empregado (que só com sorte fala português)? “ó meu cromo… quero um hambúrguer com queijo, batatas fritas e coca cola!”
Claro que no “finzinho” da conversa ainda vem a pergunta: “quer café”?
FD-S… se quisesse tinha pedido! “Fast-food”?
Mas ainda há pior!!!
Boa talde… tem plato do dia, gato flito e sakê! Pod chcolhê o 21, 32, 33, 34 e 56… hoxe nã tem o 22, 31 e o 53 poque cozinheiro nã matou cão! E QUE CÃO!!!!

Bom apetite!!!

Especialização

Cada vez mais somos incentivados a estudar, a cultivar a nossa mente, a sermos especialistas numa ou outra área. Sabendo que dentro de uma década haverá um médico especialista em desenvolvimento harmonioso da unha do dedo mindinho do pé esquerdo, começo a pensar se será benéfico para mim, para vós, para o país, apostar na especialização. Um indivíduo especialista numa determinada especialidade de uma certa área, é um indivíduo que não sabe “fretir um ovo”, ou seja, quem muito sabe de uma coisa específica, dificilmente poderá saber algo acerca de uma outra coisa! Será bom? Será mau? Será uma política educacional correcta? Será apenas o poder a manipular opiniões de modo a se servir dos especialistas?
É a situação que se vive também numa equipa de futebol… temos um extremo que é exímio nos cruzamentos, muito veloz… mas não defende e se necessário não consegue sair do seu “habitat”; temos um outro jogador que apesar de não ser o melhor, é um jogador que nos faz 3 ou 4 posições em campo… qual escolher?
Esta especialização faz-me lembrar um livro que recentemente li… não! Não é o famoso “eu carolina” nem mesmo essa pérola literária “a sombra do dragão” (puras cagadas!). O livro que li é de autoria do José Pedro Gomes e de uma forma geral tirei a seguinte ilação:
Cada vez mais pessoas são licenciadas, mestres, doutores numa ou noutra coisa. Andam-se cerca de 16 anos a estudar, para depois de uma queima das fitas se ter a honra de entrar no mercado de trabalho… e como o mercado de trabalho está num estado lastimável, pois o factor “C” ainda manda, temos a sorte de arranjar um “empreguito” numa área ou ramo que não é a nossa! Ou seja, podemos sair do ensino superior com uma classificação muito boa em estudos do bicho-da-seda (a dita especialização), mas com sorte vamos trabalhar para uma fábrica de calçado, pois nem toda a gente tem um primo na Suiça, nem um tio no ministério da XPTO!
Assim sendo, passamos de muito bons académicos para jeitosos numa área que não é a nossa! Passamos de especialistas em bicho-da-seda, para “jeitozitos” em cola de solas!

sexta-feira, 25 de maio de 2007

MEETING JOVEM DE ATLETISMO DE MATOSINHOS



No passado dia 19 de Maio no Complexo Desportivo de Leça da Palmeira – Matosinhos, teve lugar uma competição de âmbito Nacional, na qual estiveram presentes alguns dos maiores Clubes de Atletismo Nacionais.
Nesta prova aberta a clubes e escolas, esteve presente uma comitiva em representação do Grupo Desportivo e Recreativo de Talhas. Na comitiva que participou nesta prova de Benjamins A, Benjamins B e Infantis, estiveram os jovens atletas Daniel Fernandes, Mathieu Frecon e Adriana Martins, que conseguiram um excelente 4º lugar por equipas, apenas vencidos por equipas como o F. C. Porto. A nível individual as classificações foram as seguintes: Daniel F. 2º lugar (Benjamim A); Mathieu F. 4º lugar (Benjamim B) e Adriana M. 7º lugar (Benjamim B).
Com algum esforço e boa vontade a pequena comitiva teve resultados dignos de registo e apenas ao nível de grandes clubes. Assim os pequenos grandes protagonistas têm aqui um pequeno reconhecimento com a promessa de novas participações e conquistas, talvez já no próximo dia 26 de Maio no complexo desportivo do IPB em Bragança.

Também no seguimento de competições que conferiram ao Grupo Desportivo e Recreativo de Talhas alguns títulos regionais, foi realizado nos dias 12 e 13 de Maio o Campeonato Nacional Olímpico Jovem no complexo desportivo Municipal da Covilhã, onde, em representação da Associação de Atletismo de Bragança, se qualificaram os atletas Rafael Fernandes, Patrícia Ramalho e Rui Dias.
Após se ter sagrado Campeão Regional dos 800 mts, o Rafael Fernandes teve nesta competição a oportunidade de se bater com os melhores atletas jovens nacionais da especialidade, conseguindo uma óptima classificação. Também o Rui Dias na sua 1ª grande prova teve oportunidade de se bater no lançamento do peso com atletas de nível nacional.
Mais uma vez, com muito esforço e boa vontade, estes atletas tiveram prestações dignas de registo, provando que os verdadeiros protagonistas não são os dirigentes nem os treinadores, são eles. É também de salientar, que nesta prova estavam representadas todas as Associações de Atletismo do País e Macau, num total de 21 delegações e cerca de 500 atletas.

Como nota final, fazemos apenas referência que o Grupo Desportivo e Recreativo de Talhas, participou nesta temporada em 15 provas regionais e nacionais, em todas elas com atletas das suas fileiras, com transporte próprio ou da A. A. Bragança, com equipamento próprio e acima de tudo, com empenho e dedicação, que muito orgulham o clube que representam.

Para todos os pais e apoiantes, o nosso obrigado e continuem a contar connosco.
Para todos os atletas do clube os nossos parabéns e obrigado pelos títulos regionais e nacionais com que já nos brindaram.

A minha 1ª vez

Devido ao assunto derivado da questão, o meu blog passa a ser neste endereço, para assim a sua consulta ser mais rápida!
De hoje em diante passo a debitar conhecimento por estas bandas!
Com a intenção de nada se perder vou colocar aqui as entradas anteriores, por isso...
ATUREM-ME