quarta-feira, 27 de junho de 2007

Preservem a natureza



Dadas as questões ambientais hodiernas, sinto-me na obrigação de fazer um apelo sentido a todos os que, ao não terem mais nada que fazer, passam por este modesto e humilde blog.

Amigos… por favor… preservem o que de mais natural existe!
Preservem os bitaites.
Preservem as conversas intelectuais de café.
Preservem aqueles que têm orgulho da sua ignorância.
Preservem o pensamento de quem se orgulha das derrotas alheias.
Preservem as minis… (mines)
Preservem o direito de chamar o Gregório.
Preservem o direito a fumar mesmo que se incomodo alguém.
Preservem o direito de coçar a micose.
Preservem o direito de estacionar em 2ª fila… ;-)
Preservem as bifanas e 1 fino.
Preservem os trolhas políticos e as políticas de trolhas.
Preservem o matrimónio Vieira / Pinto.
Preservem as claques.
Preservem o Petit e o Chuck Norris.
Preservem o FM, CM…
Preservem o genoma do Fiúza.
Preservem o Avelino Ferreira Torres.
Preservem o Major… (Nigga, tas cá dentro!)
Preservem o direito à “baboseirice”.
Preservem os ratos e formigas, não instalem centrais eólicas.
Preservem o Santana e o Zézé Camarinha.
Preservem o “Chicoespertismo”, Portugal nunca seria o mesmo.
Preservem as Cunhas.
Preservem os Morangos com Açúcar (não, ainda não estamos fartos!!!!)
Preservem o direito à procriação (D. Duarte… estás lá mano!)
Preservem o direito à preservação do material preservado.
Pronto, já estou farto… podem dar ideias para mais preservações.
Só mais uma…
Preservem a Soraia Chaves!
E se tiverem tempo, preservem a Natureza… atear fogos, só nos lençóis!!!

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Ah pois é!!! Verdade! Chegou o Verão!

Está fresquinho está!

Vêm aí as férias e as vacances!

terça-feira, 19 de junho de 2007

Marchas Populares… Mesmo!?

Ó meu rico Santo António;
Ó meu rico Santo Antoninho;
Dai força na cabeça a esta gente;
Como o porco tem no Focinho!




No passado sai 12 de Junho na capital do país, realizou-se mais uma vez uma tradição com cerca de 75 anos de história.
Evento singular e único, diferencia Lisboa das restantes cidades do mundo, por constituir uma manifestação popular que assume um cariz cultural, no domínio da música, da poesia, da representação cénica, projectando a cidade a nível nacional e internacional.
Ora tanta tradição Portuguesa, pode-se resumir ao início da mesma “celebração” ou evento… nada melhor que uns bons 20 minutos de “brasileirada” para manter a dita tradição!!!
Já não chegava a RTP em nome do Serviço Público nos brindar com 3 ou 4 horas desse magnífico evento apresentado por uma portuguesa de Espanha e um português de Moçambique, ainda tivemos que levar com aquelas magníficas vozes dignas de uma qualquer peixaria, ou um uma lota perto de si!
Quanto a mim, um péssimo espectáculo que de popular já pouco tem, mau para a atracção de um qualquer turismo, músicas péssimas e repetitivas, vozes “de cana rachada”, coreografias banais, mas é apenas a minha opinião!!!!
Pese o facto de estarem presentes os 12 candidatos á câmara Municipal, só faltou o nosso Rei… ou melhor… Presidente da República, que apesar de tudo ainda devia estar a curtir a ressaca do 10 de Junho (qual apresentação da armada Coreana!!!), pois caso contrário ainda se podia queixar ao Provedor (taxo!!!) pela não transmissão total do evento!
Como diria um spot publicitário… “ tradition is not what used to be!” ou ainda… Eventos destes “BROKEN THE LOUÇE!”
Isto é tradição, isto é cultura, isto é Portugal!

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Conjunção coordenativa adversativa


“Sim, ele é uma pessoa muito simpática e competente, mas …”
É esta conjunção a base do discurso político nacional. Quantos de nós não começamos uma intervenção, ou um juízo de valor sobre algo ou alguém, em que começamos como ilustres bem-falantes, lançando rosas ao vento e de seguida lançamos aquela palavrinha mágica… MAS… e depois desta palavra, largamos as falinhas mansas e passamos ao ataque!!!
Segundo a gramática tradicional e a Terminologia Linguística para o EB/S, as conjunções são palavras usadas para unir duas orações ou frases. Este “unir”, apesar de ser físico, a subclasse a que pertence, torna esta conjunção no chamado golpe de charme, na medida em que permite ao vulgar crítico usar de algum eufemismo para assim poder ter o “caminho preparado” para de seguida chegar ao âmago da questão.
Em vários textos poéticos encontramos uma primeira parte e uma segunda, divididas por essa magnífica palavrinha…
Mais actualmente é rotineiro ouvir nos mais variados discursos essa conjunção, por exemplo:
“Quero dar os parabéns à equipa adversária, mas…”
“O resultado das eleições não foi para nós o melhor, mas…”
“Respeitamos todas os credos, mas…”
“Gosto muito de ouvir música clássica, mas…”
É mais fácil jejuar ao almoço, se o aperitivo foi farto!
Concluindo digo que não vejo hoje em dia nenhum índio importante que não use e abuse desta magnífica palavrinha. Como pessoas inteligentes que todos são, tiram partido da conjunção para amainar as hostes, podendo passar a sua mensagem mais hostil após este preâmbulo.
“Por cima do mel, a coisa que mais mal souber”!
Já agora… respeito as vossas opiniões, mas…

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Feiosidade vs riqueza (contra - argumentação)


Recentemente numa pesquisa realizada por mim, encontrei num certo e determinado blog um texto que me inspirou e deixou prostrado face à sua evidente legitimidade.
Nesse texto encontrei argumentos alicerçados que me levaram a dar a mão à palmatória, visto que hoje em dia ser feio é meio caminho andado para chegar a lado nenhum, para ter êxito de vento, ou mesmo para conseguir solidez financeira necessária para usufruir de um manjar do tipo sandes de nada com molho de coisa nenhuma!
A questão do texto de que falo, resume-se à facilidade que existe para “os bonitos”… emprego, carreira, oportunidades, um mar de questões que para o comum mortal nem sequer se põem! Numa entrevista para um emprego, é preciso ter cuidado se somos colocados abaixo da escala de interessante, pois se já não somos lindos, bonitos ou espectaculares a oportunidade pode-se gorar…
Apesar de concordar com o cerne da questão, acho que Darwin nos colocou noutro patamar. Agora pode-se dizer “Ser pobre é dose!”, pois mesmo que sejas lindo, competente, saudável, tens que ser rico, ter poder monetário (pois o outro poder vem por arrastamento). Na mesma entrevista de emprego… Sim, você tem um currículo invejável, tenho recomendações que atestam a sua competência, até tem uma figura escultural, mas temo que o seu perfil não se adeqúe ás nossas necessidades! Traduzindo por miúdos… já tenho o tacho prometido a um colega do clube de golf!!!
Outra das questões é a beleza física… sinceramente… corporación dermoestética… o resto é paisagem!
Competência? Contrato 1 subalterno competente, que por acaso tenho um amigo no ginásio, que tem um filho…
A única hipótese é ser como “A mulher de César”… não acham???

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Descartável


Adjectivo, algo que se deita fora após utilização.
Procurei um título mais sugestivo, “descartabilidade” ou algo parecido, mas como tal locução ou vocábulo não existem e a ideia é a mesma, descartável serve…
O que existe hoje em dia que não seja descartável? Carros e pastilhas elásticas, casas e pessoas, ideias e paixões, vontades e sapatilhas, pinturas e rins… enfim, não encontrei nada que pudesse eventualmente não ser descartável. Cheguei lá perto, por exemplo, o coração não é directamente descartável, mas como as pessoas o são… Outro exemplo é a vida humana, mas após uma meditação mais “globalizada”, chego á conclusão que afinal a vida também é descartável… Afinal existe algo que não seja descartável?
Como não encontro nada que não o seja, proponho algumas mudanças de fundo de forma a aproveitar o que é descartável, apostando na reutilização e reciclagem. Podemos reutilizar por exemplo, o cérebro do Sr. Bush para criar fertilizantes…
Agora a sério… com tão pouca quantidade só conseguíamos fertilizar um manjerico, por isso retiro a proposta!
Vamos então ao que interessa…
Porque é que nos “apegamos” tão facilmente ás coisas e mais facilmente nos descartamos delas? Falsos apegos? Falsos sentimentos? Falsas necessidades? Falsas ilusões? Falsas novas ilusões com novos falsos objectos e sentimentos? Falsos… falsos FALSOS!!! A questão é a palavra falsos, pois as expectativas, sentimentos e vontades que criamos são de tal modo influenciados por modas, apetites e outras questões derivadas da questão que tudo o que podemos fazer ou pensar é descartável, ou na melhor das hipóteses moldável de tal modo que o que era já não é e ainda é de tal forma condicionado que pensamos nunca ter sido! Como alguém disse: “ se acreditarmos numa mentira com muita força, convencemo-nos que essa mentira é verdade”! O mesmo se passa com futilidades e utilidades, pessoas e sentimentos, objectos e ideais, afinal, hoje em dia quase tudo é virtual, tudo existe potencialmente (ou não!), tão fácil é a sua criação e utilização com o seu “delete”!

Acesso/ maiores de 23



Toda a evolução parte de uma quebra entre o antigo e o novo, ou pelo menos assim aparenta e a educação não é diferente.
O ensino deixou de ser um privilégio para os “filhos de ricos” (ou não!!!), começou a ser generalizada, chegando até aos nossos dias onde a frequência é, ou tenta ser, obrigatória, sendo consagrados na lei os deveres do estado para com os que queiram usufruir da educação.
Como é sabido, o estado tem vindo a fazer uma forte aposta na educação, em todos os níveis, mas ultimamente e especialmente no ensino superior, sendo que a imagem actual dessa aposta é a facilidade de acesso ao ensino superior por parte de todos os que noutras ocasiões não tiveram oportunidade para isso.
Sendo que na minha opinião, todos devem ter oportunidade para aprender, acho ainda assim que esta facilidade de acesso ao ensino superior tende a ser nada mais que uma “canudização” indiscriminada… senão veja-se:
Todos aqueles que quiserem podem ingressar no ensino superior! Eu disse todos, pois com a falta de alunos em algumas instituições, não é de admirar que os requisitos de entrada nos cursos sejam facilitados, muuuuito facilitados.
As ditas Universidades não são hoje, mais que empresas que para poderem ter lucros têm que vender o seu produto, que por sua vez só é conseguido com clientes, que para os ter fazem os mais diversos golpes de marketing.
Após o ingresso na universidade, será o tratamento equitativo entre os alunos regulares (que completaram todas as etapas de ensino) e estes? Não me parece.
O objectivo não é apenas distribuir canudos (tipo distribuir cartas de sueca) ao maior número possível de pessoas, de modo a “fazer bonito” nas euro estatísticas?
Enfim, 1001 questões se levantam, mas ainda mais algumas…
- Que foi feito a pensar nos alunos que efectivamente completaram 12 anos de escolaridade, que podem eventualmente perder o seu lugar para estes novos alunos?
- Que foi feito a pensar naqueles que perderam alguns anos de vida à espera de uma vaga no ensino superior, ou não conseguiram médias de entrada, ou ainda não cumpriram os “pré – requisitos” de ingresso nesses cursos?
- Que foi feito a pensar naqueles que com 18 anos reprovam no seu 12ºano e vêm colegas seus com 23 anos e a 4ª classe, ingressarem no ensino superior?
Afinal estamos a formar desempregados, por isso… siga a marinha… cursos em saldo!!!
“ÉS TROLHA, NÃO SABES MAIS QUE MANDAR UNS BITAITES, QUERES UM CURSO? AQUI PODES TÊ-LO… PORTUGAL, O PAÍS DOS DOUTORES!!!!” Slogan de uma Universidade perto de si!
A instrução, educação, ensino e aprendizagem permanentes, são um sinal de progresso de uma sociedade, mas será isso sinónimo das políticas actualmente adoptadas? Eu penso que não! A falta de exigência não é unívoca de qualidade!

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Sindicatos, Greves e tretas


Um dia após a chamada “greve nacional”, venho por aqui explanar a minha posição acerca da questão. Se a greve é Nacional deve ser porque é realizada em Portugal, não é? Quanto a ser greve geral, tenho as minhas dúvidas, pois o Governo aponta para uma adesão a rondar os 7%, a “entidade promotora” aponta para 80%, mas um outro sindicato aponta para 14%... eu também aponto, e aponto para uma treta!
A greve, na minha opinião pode e deve ser usada como instrumento de protesto, mas um instrumento de protesto em última instância. O que me apercebo, é que ao ver essa última arma é usada como arma prioritária, existe marasmo de ideias para a luta social…
Como diria a caricatura de Marcelo R. de Sousa protagonizada pelos Gato Fedorento posso dizer que:
A greve pode-se fazer? Pode.
Mas se tiver razão de ser? Pois.
Mas não teve? Não.
Mas fez-se? Pois!
Quando um sindicato se manifesta contra uma greve de outro sindicato alguma coisa anda mal por terras de sua majestade!
Sindicatos… organizações sociais de defesa dos direitos dos trabalhadores, em que quem defende os pobres desempregados são aqueles senhores de fato “Hugo Boss”… sim, aqueles senhores que gastam tanto dinheiro num fato, como os que defendem ganham num ano…
Assim sendo, vejo os sindicatos como um mal menor, ou mesmo, como um partido político, daqueles que sem ser partido político, fazem o que um partido político faria se não fosse partido político… Fui explícito?
Também tenho que me manifestar contra os meus colegas, que trabalhando há 10 ou 11 anos num sindicato, vêm o seu tempo de serviço crescer, vêm as suas carreiras progredir, sem dar uma única hora de aulas… não será isso um “tacho” político? Ainda que, verdade seja dita, dão sempre jeito no preenchimento da papelada burocrática… ao menos isso!