terça-feira, 31 de julho de 2007

Dissertação












Discorro
Discorro ao ouvir este som
Discorro ao curtir este laxante mental
Discorro quando penso em ti
Discorro sentindo o teu dom
Discorro simples e sentimental
Discorro no teu olhar, luar
Discorro, discorro
Discorro e nada digo,
Discorro que há comigo?
Discorro nesta altura
Discorro o teu amor
Discorro loucura
Discorro a salutar dor
Discorro “esgadanhado”
Discorro apanhado
Discorro no teu tom coloquial, animal, cordial, verbal,
Discorro, discorro discorro!!!
Discorro!!!
Então está bem, “corro”!

domingo, 22 de julho de 2007

Sentimentos



Farsantes, ruminantes fingidos
Disfarçamos sentimentos perdidos
Em busca de um Herói
Perde-se o que cá dentro dói e rói

Quem me chama por aí?
Por dentro o coração partido
Vem até mim, chega aqui
Vê, sente o que sinto, um fingido.

Visto a máscara que me faz continuar
Social, cordial sorridente, olha em frente
Aprende a odiar e poderás amar
Sente, mente, se puderes descaradamente…

Locais vazios, cheios de merdas vividas
Vale a pena pensar, sentir, viver?
Palhaços de mentes vendidas, corrompidas
Aprende a morrer e então poderás crescer.

Aqui onde escrevo com ócio, ódio
Aprendo o que busco atrás da cortina
Encho o espólio
Que continha a cantina latina onde degustas
Numa latrina

Sorrio, sorrisos falsos
Para não te dar o prazer de te letrar
Nas leis da vida, doenças, mortes, percalços
Antes te quero barbear, iludir, estupidificar

Mantenho-me no show, que continua
Imparável “tempus” “cronos”, noite
Olha a lua, tua lua nua
E quando te sentires feliz, então e só então
Vais perceber, entender este grande açoite

Lindo fundo, degustado num segundo
Prazer momentâneo
Furor estúpido instantâneo
Sente nada, nada sente este mundo!

Muitas vezes, com frequência
Vá lá tem paciência… penso em ti
Dás-me flatulência
Em Português?... Cago em ti… sorri!

Num momento de inspiração intelectual
Inspiração caiu em sentimento misto, visto
Pensar em ti…
Deu nisto.

Apenas um verbo para cantar
Ritmo nas Palavras
Sabes? Até podes soletrar
Aprender a ler com cabras
Respirar fundo, dormir, renascer
E talvez assim consigas ler
Compreender, sentir, viver
Mas… nem a correr atinges o que está a acontecer

Sempre mais, tudo nunca é demais
Trás a foice, esconde a mesquinhes
O que vós falais
Para mim chinês, estupidez, flacidez
Mental pura do simples animal
Orgulhoso do que disse,
Burrice!

Porquê tanto orgulho na ignorância!?!

terça-feira, 17 de julho de 2007

Com a ponta d'uma navalha



A pedido de inúmeras famílias... várias famílias... algumas famílias... poucas famílias, vá, pronto, foram 3 gotinhas. Aqui vai a 1ª entrada do meu 1º blog... Qual Saramago!?






Com a ponta d'uma navalha, essa expressão tão tipicamente transmontana que por aqui vou tentar dissecar.
Sendo esta uma expressão que me remete para a ferramenta em sí, não posso de forma alguma fugir á comparação do canivete tipo Mac Gyver, com 1001 funções, transformando 1 navalha, num alicate, corta unhas, chave de fendas e afins, mas será que isso torna esse afemuseado instrumento é de alguma forma comparável á típica pliqueira?
A minha opinião é que não só se pode comparar, como as funções da "ponta d'uma navalha", mas este instrumento de bolso transmontano é por muitos considerado a ferramenta de eleição, se não veja-se:
Cortar casqueiro, presunto, limpar unhas, ouvidos, apertar um parafuso, tirar a "casca" a uma vara, limpar unhas, raspar tinta, limpar unhas, tirar colas e afins, não sei se já disse limpar unhas, cortar unhas, pelos, cabos fios, enfim, todo um mar de funções que para quem não sabe e para rematar também dá para limpar unhas!!!
A expressão em sí, é de mais difícil análise, pois não é a ponta da navalha, nem desta ou aquela navalha, mas sim a ponta d'uma navalha...
Que nos remete de imediato para uma Pires ou Martins, ou mesmo uma Especiosa!
É este o Testamento que aqueles que trazem nos bolsos, sem excepção, aquelas coisas que cortam manteiga, água e sombras, nos deixam, sendo cada um de nós responsável por imortalizar tal tradição.
Prometo, no entanto discorrer mais aprofundadamente sobre este tema tão pertinente e actual numa outra oportunidade.
Há, não sei se referi que também dão para limpar as unhas!?
Sejam felizes e façam alguém feliz!

sábado, 14 de julho de 2007

Parabéns Patolinha

Ofereço...

ou

1 das minhas Dentuças