segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Este Homem Bale "cinco crôas"

Este é 1 clip sonoro de 5 minutos, mas que vale muito a pena ouvir...
Parti metade da loiça só de ouvir!!!



sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Ecologias e Ecologistas


“Senhor Ministro, é inconcebível a construção de uma barragem neste local, pois isso iria ter implicações catastróficas para o habitat natural do rato do rabo verde!”
“Senhor Ministro, não podemos aceitar a implantação de uma estação eólica neste local pois as formigas e os pardais iriam morrer”
TAMBÉM ME METE “ESPÉCE”, MUITA “ESPÉCE”.
Sendo assim, vamos retirar os poucos benefícios fiscais para os automóveis “mais ecológicos”, vamos continuar a apostar na compra de combustíveis fósseis, vamos comprar “gasóle e gasóile”, “zagolina” e dar mais fundamento aos infundamentados justificativos de invasões ao países do Médio Oriente produtores de petróleo!


Uma curiosidade:

Uma televisão de 52 cm há 10 anos custava 70 contos! (~350€)
Uma televisão de 52 cm hoje custa 200 €! (~40 contos)

Um pão há 10 anos custava 70 escudos! (~0,35€)
Um pão hoje custa 1,5 €! (~300 escudos)

E isto tudo justificado com o aumento do preço dos combustíveis…
Só devem ter aumentado para os padeiros… até porque os BMW X5 gastam bués!

“E é assim a vida!”

Outra futebolada


Perdemos, bem ou mal… mas perdemos. E perdemos com um golo daquele a quem matamos a fome ao longo de anos (he he he!). pode não ser por estas palavras, mas assim é mais acutilante!
Recentemente o grande Figo foi crucificado na praça pública por ter festejado um golo que a sua equipa, quem lhe paga o ordenado, ter marcado um golo ao Sporting. Bem ou mal, acusando alguma pressão o homem festejou o golo. Sendo certo que na hora não me “caiu bem”, respeito e até compreendo.
Sendo ele, o maior e melhor futebolista português de todos os tempos… sim, melhor que o Mantorras… desculpem… Eusébio… o festejo trouxe logo à baila aquele momento em que o Rui Costa chorou ao marcar um golo ao Benfica. Ah e tal, porque um chorou e outro festejou… Ah e tal porque um voltou a casa e outro não vem!
Amigos!
Não será bem a mesma coisa! Digo eu!!! E já agora, diz muita gente!
Agora eu faço outra comparação:
Se um dos melhores jogadores da actualidade pede desculpa aos adeptos de uma equipa por lhes ter marcado um golo (Ronaldo ao Sporting) e outro no final de um jogo, envergando uma qualquer camisola rosa faz um gesto aos adeptos adversários dizendo que estes estão no seu coração (Rui Costa ao Milão), pergunto-me o porquê de neste caso não ser feito nenhuma tempestade (num copo de água é certo), será pela tendência clubística de “fazedores de opinião”?
Não critico o jogador pois compreendo o gesto e até admito que está em grande momento de forma, o que me custa a admitir é a discriminação negativista que se vê em tendências, que insistem em manter essas inclinações subjectivas…
A mim mete-me “ESPÉCE! METE ESPÉCE MESMO”.

Futebolada


Pois é. Parece que as equipas nacionais (7) ganharam 1 ponto em 21 possíveis e bem ou mal, o que conta é o resultado… Depois ainda me vem o João Querido Manha a dizer que Portugal nada fez no Rugby, que levamos grandes derrotas, que prevendo essas derrotas as televisões fizeram uma lavagem da opinião pública… enfim… 21 – 1 (grandes resultados!)!
Se é certo que os clubes portugueses se enfrentam a grandes colossos mundiais tais como Manchester com Ronaldos e Companhia, Liverpool com Gerard e família, Bayern com Khan entre outros, AZ do amigo Luís, o que é certo é que os que jogaram com estes podiam e mereciam ter ganho os seus jogos. Mas como disse o que fica é o resultado final e não as intenções.
É certo que não falei do Milão e não falei porque afinal o Milão é que enfrentou o maior clube do mundo (he he he!!!). Mesmo assim, terá sido a equipa que pior representou o futebol nacional (não vi o Leiria!).
De qualquer maneira, é sempre bom ver como as manchetes dos jornais desportivos, cada vez mais à imagem de imprensa inglesa, dão mais importância ao valor da rescisão do “special one”, que aos resultados dos lobos, ou mesmo a medalha de prata da nossa judoca que nem uma nota de rodapé teve na maioria dos jornais! Enfim, respira-se futebol… eu também, mas há reflexões, notícias e prioridades que “quem de direito” devia ter em conta, especialmente esses “donos da bola” que aparecem em jornais, televisões, rádios, blogs e até em paredes de wc’s públicos a emitir e fazer opiniões acerca de actualidades desportivas.
Já agora, é muito bom ter em Portugal o Roger Federer, afinal é o nº1 mundial!!!

Frases que ficam


Gabriel Alves, esse vulto do Futebol Nacional, qual Saramago do Futebol Português… as suas frases só rivalizam com outros vultos como João Pinto (Talocha/ Porto) ou mesmo Mestre Alexandrino (o Bruxo!).
Certo que uma frase que diga : “estamos num estado novo, arejado!” só rivalize com outras frases do tipo “o meu coração só tem uma cor… azul e branco!”, é certo que hoje em dia há outras pérolas da literatura futebolística, se não atente-se:
- Jesualdo Ferreira – “ depois da equipa adversária perder um jogador, o jogo foi mais fácil para eles” ou seja, quando a sua equipa tem 11 jogadores e os adversários têm 10, o jogo é mais fácil para quem tem 10!!!! Meu deus… por muita ciência que o futebol tenha… Meu amigo, mandava sair um dos seus!
- Jesualdo Ferreira – “tentamos encaixar na equipa adversária!”. Tendo em conta que o Porto é campeão nacional, acho que as outras equipas é que têm que encaixar no Porto, mas se ele se viu obrigado a encaixar, em casa, na equipa do Sporting quer dizer que… se não fosse o Ronny… o homem admite que… pronto, tá bem!
- Scolari – “eles corriam muito!”. Ó senhor pugilista… para o próximo jogo com o Kazaquistão, convoque a Vanessa Fernandes, que deve correr mais!!!
- Luís Filipe Vieira – “comigo ou sem migo!”. Falando de Veiga, seu amigo visceral e de Fernando Santos, seu ídolo… Ainda bem que hoje em dia o 9º ano é a escolaridade obrigatória!!!
- Cavaco Silva – “hummm eu… hummm acho… que… hummm não esteve bem hummm”. Afinal o homem fala! Pode não fazer nada, decidir nada, falar de nada, pode apenas ser o mesmo que uma vírgula num qualquer “memorial do convento”, mas de futebol o homem… enfim!
O Futebol soma e segue na produção literária intelectual nacional!

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Iraque Portuga


Ali onde as sombras matam, onde a violência é a lei, onde só o Mantorras entra e sai impune…
Ali, onde nem as melhores polícias do mundo, FBI, CIA, GNR… nem esses têm autoridade para entrar…
Ali… onde nem o Tio Bush arrisca mandar SEAL’s… nem mesmo o Chuck Norris!
Ali, onde só os sócios do clube Vieira e amigos lda podem respirar…
Ali… sim ali…
Estão a ver? Ui que medo… Aposto que estão todos a tremer…
Mas…
EU ESTIVE LÁ! E nem me bateram muito, nem sequer fui “imbiolado”!
É verdade, considero-me um temerário audacioso e aventureiro, qual Dom Sebastião!?
Eu posso dizer, que estive lá e SOBREVIVI! (estive 3 semanas de baixa médica, mas foi dos ares!)
Deixo-vos a prova… (tirada antes de 345 manos me abordarem!)




quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Orgulho do mau, vergonha do bom


Pois bem… tive orgulho em ser português ao ver as imagens dos “Lobos” a cantar o Hino Nacional, emocionei-me, verdade! Tive orgulho quando aquele ensaio foi marcado, tive orgulho ao “perder” com a Escócia.
Tive orgulho ao ver os nossos Kobe’s e Shak’s perderem dois jogos, contra Grécia e Espanha.
Tive orgulho ao ver duas equipas “banais” ou mesmo “fracas” nas suas modalidades perderem jogos, pois, visto o empenho e dedicação dos jogadores, dá orgulho saber que estamos a ser bem representados e com o nome de Portugal ser levado bem alto e de um modo brioso.
Pois mal… tive vergonha ao ver as atitudes do Seleccionador Nacional de Futebol. Nada justifica a agressão, ou tentativa da mesma, mas… deu mesmo, pelo menos foi o que me pareceu na televisão, mas se o homem disse que não deu… O Ronny também disse que o golo foi legal, mas como foi comprovado… (e esse golo deu 1 campeonato!)
Também não vi o Paulo Bento tentar agredir o Quaresma pela falta sobre o Miguel Veloso… Enfim! Volta Oliveira, estas perdoado! (apenas 1 expressão, mal por mal…)
Quanto ao jogo e apuramento:
Falta de empenho, falta dedicação, falta de esforço, falta de orgulho, falta de cultura, falta de capacidade, falta, falta, falta…

Ponto 1 – Essa coisa de empate fora e vitória em casa pode servir para uma Selecção cotada no 59º lugar do ranking mundial, para Portugal, jogando com Arménios, Kazaques e outros, estamos a colocar o futebol português ao nível do futebol da Albânia!

Ponto 2 – Intocáveis na selecção! Será que cabe em alguma cabeça que não ame o “arroz com feijão”, que jogadores não utilizados, sem ritmo competitivo e diria mesmo com qualidade duvidosa, cheguem à equipa representante de um País? Veja-se:
o Nuno Gomes? Não marca, não joga, não nada! Ah e tal, mas correu! Para isso convoca-se a Vanessa Fernandes que deve correr mais!
o Deco? Pode decidir, mas só pode, porque em 2 jogos falhou 30 ou 40 passes, para não falar dos 2 golos frente à Polónia, em que estava a pastar sem fazer oposição à meia distância!
o Miguel? 1 defesa esquerdo de luxo! Já que o Antunes, Duda, até o Miguelito (à falta de melhor) não devem ser amantes de feijoada!
o Sem grandes culpas… Ricardo? Quim está em melhor forma!

Ponto 3 – substituições “à lá carte”! Substituições intelectualmente cuidadas levam a dois empates nos últimos minutos de cada jogo. Sai Maniche e Simão fica em campo… lindo, deve ser para dar consistência ao meio-campo! Ronaldo ponta de lança! Lindo… Já agora o Petit a central!

Ponto 4 – A atitude da equipa! Vi, todos vimos mais empenho numa equipa amadora que perdia por 30 pontos. E quanto a essa atitude, o Seleccionador é o responsável directo.

Ponto 5 – Madail! Ao dar este poder ao seleccionador, está a minar o seu próprio caminho, pena que nem um nem outro vão para Espanha nesta época de vindimas!
Agora vamos ao Kazaquistão… ui que medo… deve ser bom empatar, Bota convocar o Hugo, Figo, Rui Costa, S Conceição… Já agora, Bosingwa, grandes jogos, parabéns

SaMbApÁtI



A minha maquilhagem pode ser falsa
Mas o meu sorriso mantém-se porque
Tenho que encontrar uma maneira de continuar
A procurar lembrar-me do que ainda não me esqueci

Sinto ao sentir um pedaço de memória passada,
Apetece-me gritar bem alto
De pulmões abertos e voz “esgazeada”
Mas nada sai… um sussurro opaco.

Foge-me entre os dedos a vontade
Resistência e atitude
Apenas e só a tua caridade
Mantém comestível alguma minha virtude.

domingo, 9 de setembro de 2007

quarta-feira, 5 de setembro de 2007











A minha maquilhagem pode ser falsa
Mas o meu sorriso mantém-se porque
Tenho que encontrar uma maneira de continuar
A procurar lembrar-me do que ainda não me esqueci

Sinto ao sentir um pedaço de memória passada,
Apetece-me gritar bem alto
De pulmões abertos e vós “esgazeada”
Mas nada sai… um sussurro opaco.

Foge-me entre os dedos a vontade
Resistência e atitude
Apenas e só a tua caridade
Mantém comestível alguma minha virtude.

Liberdade





Não tens o direito de…
Não me dás a liberdade de…
Se eu não fumo e está cientificamente provado que fumar faz mal, porque terei de ser obrigado a estar num local, onde é suposto ser proibido fumar, a levar com “raças de fumo”? É pá… ninguém pensa na liberdade de quem fuma!!! Pois… tretas! Porque quem não fuma, não está a incomodar quem fuma, só por não fumar! Certo?

Há quem diga e com alguma razão que “a minha liberdade termina quando começa a interferir com a liberdade de outros”, correctíssimo mas hoje em dia temos que ter em conta outro tipo de liberdade, pois as crianças ao passarem 5 horas em frente à televisão, com publicidades de 20 minutos a dose, em que vemos muitas MacDonalds Coca colas, não será isso uma forma livre de sugestionar (hipnotizar) os “ouvintes” para o uso dos produtos? Não virá daí um factor influente na epidemia do século XXI? Será isso liberdade?
Os Cubanos dizem que eles são dos últimos verdadeiros “livres”!
Afinal, somos escravos de medicamentos, alimentos, marcas, energias, poder, posses, bancos, políticas...

Perguntar ofende?


Numa qualquer sala de um Tribunal o advogado de acusação insiste dizendo:
“Recordo-lhe que está sob juramento e para não desrespeitar o Tribunal deve responder usando Sim e/ou Não… assim sendo diga-me:
-Você ainda bate à sua mulher?”
Que vai o homem dizer? Se diz sim, é acusado de maus-tratos e afins, se diz não, está a admitir que já bateu!!!

Afinal perguntar sempre tem que se lhe diga! E responder ainda mais. Mas afinal, perguntar ofende?

Depende!

Há quem utilize o dom da questão das mais variadas formas, para exacerbar ânimos, para os apaziguar, para responder a outra questão, para afirmar algum ponto de vista, enfim… mas também há quem use a questão e a pergunta para agredir e/ou intimidar de uma ou de outra forma alguém.
O certo é que hoje em dia todos (pelo menos os que têm consciência disso) devemos por de lado a espontaneidade e ponderar muito bem o que se deve ou não dizer, o que se deve ou não perguntar… mas não será isso coação psicológica ou ideológica auto infligidas?
Emocional, racional temos que ter cuidado com o que perguntamos, a quem perguntamos quando perguntamos e acima de tudo como perguntamos, pois estamos numa sociedade cada vez mais “beta”, ou cada vez com maior susceptibilidade ao que nos importa, ou melhor, ao que não nos importa, ou melhor… isso!

sábado, 1 de setembro de 2007

Linhas, limites, marcas


Há desde sempre uma tendência do ser humano para categorizar, classificar, delimitar, de tal modo que:
Um familiar, pode ser próximo ou distante…
Um carro pode ser barato, caro, lento, rápido…
Uma pessoa pode ser conhecida, amiga, próxima…
A ideologia pode ser de direita, esquerda, centro direita, extrema esquerda…

Enfim, um sem número de exemplos, mas afinal, o que delimita a fronteira entre o aceitável e o inaceitável? O que marca o ponto entre o real e o imaginário? Que linha separa um país de outro? (fronteira? Qual? Rio? As margens do rio?...?

- Amigo, tem lá calma que já estas a ultrapassar os limites do aceitável…
Aceitável por quem? Pelo senso comum? Pela maioria? Ou por cada um de nós?

- Ouça lá meu jovem, você já está a passar das marcas…
Quais? Alguém viu alguma marca? (tipo: “o ar é de todos” by Gato fedorento)

- Há efectivamente uma linha que não se pode ultrapassar…
Há? Não a vi! Regras? Até as leis constitucionais são alteradas.

- A bola ultrapassou completamente a linha…
Pois, mas quando? Se examinarmos microscopicamente o lance!

O que define essas marcas em parte dos casos é um ponto físico, por ignóbil que seja, mas na maioria dos casos o ponto, a marca, o limite é fruto de um consenso ou de um acordo conseguido por uma maioria vigente que impõe regras e normas, normalmente as mais convenientes e convergentes com os próprios interesses frívolos, momentâneos e muitas vezes supérfluos. Ok vamos lá conter um “peido” porque não é socialmente aceite…