quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Teste_1

CdM

Personalize funny videos and birthday eCards at JibJab!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Nem 8... nem 80




A sabedoria popular, inunda-nos com um vasto leque de expressões, em que todas elas têm uma mensagem associada, uma “moral”, uma leitura nas entrelinhas, sendo que a maior parte delas, visa ajustar comportamentos desviantes, ou comportamentos menos assertivos, comportamentos menos “educados” a outros comportamentos, àqueles que são considerados socialmente aceites pela sociedade/grupo em que nos inserimos!


Se por um lado há culturas em que “arrotar” é um sinal de satisfação e de agradecimento pela hospitalidade, em outras culturas esse hábito é considerado como uma falta de educação grave. Assim sendo, também as expressões usadas pelo povo, são díspares de um local para outro.


“Quem tem telhados de vidro não deve atirar pedras ao telhado do vizinho”…


“Não se deve cuspir para o ar… ou ainda nos cai em cima”…


E o tema de hoje “nem 8 nem 80”… são algumas das expressões que estamos habituados a ouvir da boca dos mais velhos, sempre que nos tentam “impingir” alguma lição de vida pela qual já passaram, adequando sempre ao momento actual… e actualmente… somos um país de 8… ou de 80… veja-se:


· Temos ao nível desportivo paixões ou ódios exacerbados, havendo mesmo claques com o lema: “connosco quem quiser, contra nós quem puder!”! Também ao nível desportivo vemos bolas de golfe, agressões e picardias nos mesmos jogos onde vemos alegrias que branqueiam todas as dificuldades de uma vida. Não há meio-termo!? Recentemente tivemos a “nossa selecção” que passou, no espaço de meses, de bestial a besta e agora de besta a bestial, graças a “nuestros hermanos”!


· Ao nível político, temos ódios viscerais entre apoiantes e responsáveis PS/PSD, no entanto, em caso de necessidade de alguma coligação ou de acordo, serão estes os primeiros a fumar o cachimbo… chegando mesmo a registar o momento numa qualquer fotografia tirada com um aparelho telefónico! Ainda que… de súbito… voltam as querelas e picardias no dia seguinte, voltando a agressão verbal e o nível político ao “8”!


· A própria Sociedade assume uma postura de amor/ódio face a muitas questões, sejam elas gastronómicas, musicais, económicas, relacionais… hoje em dia, ou se ama ou se odeia! Ou se é rico ou pobre! Ou se é gordo ou magro! Sendo que as extremidades e o “tudo ou nada” são o prato do dia, em tempos que a ponderação, a consciência do outro, a negociação, a moderação deviam ser o ponto de partida para a superação de rivalidades e dificuldades actuais.


Estaremos condenados a esperar (sentados) pelo nosso Dom Sebastião!?


Estaremos condenados a viver com os “velhos do Restelo”!?


Estaremos condenados a viver intensamente paixões exacerbadas fúteis!?


Estamos condenados ao “carneirismo” esporádico e por conveniência!?


* Para rematar veja-se as reacções da “populaça” face a uma situação parecida e intrigante…:


Nos EUA, com um governo de esquerda, aposta-se no investimento público, no alívio fiscal, no SNS, ao que a população reage com protestos, greves e muita apreensão… Em Portugal, com um governo de esquerda, aposta-se no aumento da carga fiscal, alguns cortes no investimento e no que considero “pseudo-privatização” do SNS ao que a população reage com protestos, greves e muita apreensão… Num local é o 8… no outro, apostas diferentes são… o 8! Como diz Jon Stewart no seu Daily Show: “troquem a populaça!”.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

ESTATUTO E PAPEL




Com a Socialização, o indivíduo está inserido numa Sociedade (!), onde ocupa um determinado lugar, ou posição definidas por aquilo que ele faz, aquilo que ele é, aquilo que representa, aquilo que conquistou ou recebeu, ou seja, nessa Sociedade há uma organização, uma estratificação, onde cada indivíduo tem o que se pode chamar de “Estatuto e Papel” Sociais.


O Estatuto, ou Status, é a posição que um indivíduo ocupa numa sociedade ou organização. Com esse Estatuto, a sociedade reconhece ao indivíduo a capacidade, a importância, a utilidade, o papel ou funções que esse mesmo indivíduo representa. Assim, sendo o Estatuto adquirido (o Médico, estudou…) ou seja esse Estatuto atribuído (filho de…), quem ostenta esse Estatuto, espera que a sociedade ou organização o reconheça como ta. A título de exemplo, um Médico é tratado como Doutor!


Intimamente ligado a esse Estatuto deveria não só teoricamente, estar o Papel Social que o mesmo indivíduo representa.


O Papel (Social), é então aquilo que, quem ostenta o Estatuto, deverá “dar” à sociedade que lhe reconhece o Estatuto. Ou seja, se a sociedade reconhece o Estatuto de Professor a um licenciado em ensino, o licenciado em ensino deverá ensinar, ter o comportamento que se coadune com o “título” que lhe é ratificado. A sociedade espera assim, que ao reconhecer o Estatuto, esse reconhecimento seja “usado” para o indivíduo ter um conjunto de comportamentos em prol da sociedade, desempenhando o seu Papel.


É também certo que pode haver vários Papeis desempenhados por um mesmo indivíduo, pai, médico, adepto, militante… havendo por vezes alguns conflitos entre os mesmos.


A relação saudável entre Papel e Estatuto é assim como que uma simbiose, ou uma analogia de reciprocidade entre aquilo que fazemos para a sociedade e aquilo que a sociedade nos reconhece. Havendo obviamente, alguma relação intrínseca com a estratificação da pirâmide de Maslow!


Actualmente, verifico um conflito ou mesmo uma ruptura entre estes dois termos, na medida em que cada vez mais os Estatutos são usados em benefício pessoal de quem os alardeia. Ou seja, não é por que a sociedade me reconhece como presidente, que eu devo usar esse título para tirar partido da mesma sociedade e assim obter favores ou protecção pessoal, nem tão pouco o meu Papel como tal, se deve resumir ao populismo de pagar “um copo” ou umas férias!


Este conflito verifica-se principalmente entre a classe política, logo aquela classe em quem deveriam recair mais responsabilidades de isenção e de comportamentos em prol da sociedade. Na sociedade hodierna, este conflito tem também tido algumas mudanças de definição onde o orgulho, a prepotência e alguma falta de humildade têm impedido que os Papeis não possam ser desempenhados por quem ostenta os Estatutos.


Urge rever os valores que nos movem, urge formar indivíduos capazes de serem os “seres sociais” de amanhã, impera arquitectar estratégias de formação dentro das estruturas partidárias, para que diminua o número de Estatutos atribuídos, para que os Papeis possam ser desempenhados em benefício da sociedade, para que sobranceria e desdém de quem pompeia Estatutos seja clarificada, para que os Papeis de conveniência sejam patentes e clarificados, para que a sociedade possa ser mais justa e capaz!

(e para já não vou mais longe!)

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Política? Qué ixo?




Política? Afinal o que é a Política? Quem inventou essa coisa? (…) Como explicar o que é a Política? A Política é o que parece? Política ou politiquice? Segue um pequeno rascunho...


Enfim… surge um sem-número de questões em torno do que pode ser, ou não, considerada Política, seu objecto, motivação, objectivo, interpretes, formação, origens…


A “Política”, pode ser definida como ciência, arte ou sabedoria da organização, administração e/ou direcção de Estados, Organizações, Associações, Família e todo o tipo de “agremiações” que impliquem a tomada de decisões internas ou externas às mesmas.


Com origem nas “Polis” gregas, o termo “politeía”, os cidadãos têm vindo a participar politicamente nas escolhas e tomadas de decisão com o seu voto, influenciando assim, a orientação de um Governo em relação a assuntos de interesse público, da colectividade ou mesmo da empresa.


Assim sendo, actualmente a palavra “Política” está intimamente ligada à palavra “Poder”, movida por interesses comerciais, económicos, éticos, metodológicos e também… pessoais! O “Poder”, seja ele económico, ideológico… tem sido de certa forma corrompido, para que quem o exerce, possa “impor” o seu método, a sua ideologia e em muitos casos a sua decisão, deturpando assim o fim ou objectivo da “Política”, substituindo o “bem comum” pelo “próprio bem”!


Não aprofundando Marx, Engels, nem tão pouco Weber, há uma citação de Aristóteles que não pode deixar de ser referida: “O Homem é um animal político”. Teria Aristóteles há mais de 2300 anos pensado na efectivação do poder por quem toma decisões, mas no sentido da autopromoção pouco ética!? Estaria Aristóteles a ler nas entrelinhas da relação entre Poder/Política e suas implicações relativamente ao vulgarmente apelidado de “politiquice” exercida por “politiqueiros”, que mais não almeja para além do “tachinho”!?


Não, não me identifico com a “politiquice” que se resume a negociatas de bastidores, que se resume a jogadas de “politiqueiros” com objectivo único de autopromoção pessoal. Não posso pactuar com conversas de café, política de táxi, picardias de “beatas” imbuídas num espírito de ódio pessoal exacerbado. A Política merece melhor, a Sociedade merece melhor, o afastamento dos Jovens face à Política justifica mais, o Debate ideológico desespera…


Permito-me fazer três citações diferentes que dão um “cheirinho” distinto, face aos valores que movem parte dos representantes do “Povo”:


Barack Obama: “Não há uma América negra, nem uma América branca, nem uma América latina, nem uma América dos asiáticos – há os Estados Unidos da América”. in Convenção Nacional Democrata de 2004. Podemos substituir América por Sociedade, negra, branca, latina, asiática, por de esquerda, direita, centro… e pensar de é este “modelo político” que melhor nos serve e representa!?


Martin Luther King: “Seremos julgados não pela cor da nossa pele, mas pelo conteúdo do nosso carácter”. Qualquer político deverá ler esta citação e pensar, reflectir, analisar e por fim tirar as ilações que achar convenientes, mas necessárias para banhar de ética as suas acções!


E agora para os mais jovens…


Boss AC: “A inveja é um sentimento muito feio. Mete na cabeça que não tou aqui a competir num torneio. Não é andar aos empurrões para ver quem chega primeiro. Ser verdadeiro, não é imitar o que vês na tv o dia inteiro…” in Hip Hop. Estranho e intrigante como algumas ideias que saem da boca de um “Rapper” encaixam na diferenciação de relação política e relação pessoal/social, que nem sempre é praticada pela comunidade política…

terça-feira, 29 de junho de 2010

Encerramento de Escolas e Politiquices



Estalou o verniz… Vão ser encerradas as escolas com menos de 21 alunos! Este Sócrates é mesmo mau!


Agora mais a sério.


É um facto incontestável, que a escola foi, e ainda é em certos casos um ponto de referência dos lugares mais longínquos e recônditos do nosso país. Qual de nós não conhece uma “escolinha” lá no alto da montanha, que outrora estava repleta de alegria, risos, movimento e crianças, na sua vulgar estrutura física do Estado Novo! Era tão bom ver aqueles campos pelados, cheios de crianças aos pontapés a uma bola “rota”, a fintar uma pedra e marcar golo numa baliza feita com os cadernos de matemática e um paralelo habilmente roubado da rua nova (já empedrada!). Qual de nós não levou com o chinelo da mãe por chegar tarde a casa, claro está, por ficar no campo da Escola a jogar à parede, ao mata, jogar ao “bota fora” e ao “vira pra-trás”? até mesmo por partir a “ardósia”!!!


É mesmo isso, eram outros tempos e agora os garotos só querem saber da “playstation” e dos Morangos com Açúcar! Mas este não é bem o tema que me levou a escrever aqui hoje…


Em primeiro lugar, quero deixar bem claro que sou frontalmente CONTRA o encerramento de Escolas, mas apenas e só depois de ponderados todos prós e contras. Se é certo que ao nível da sociabilização uma escola com 10 alunos desempenha um mau serviço público, também é verdade que ao ter que percorrer 50km em estradas péssimas, uma criança também não está em condições de dar o seu melhor e consequentemente ser um valor futuro do nosso país! Também é verdade que as crianças devem estar o mais próximo possível das suas famílias, na sua “terra”, com os seus amigos, mas também é notório, que as ditas “escolinhas” não dão hoje em dias as mínimas condições para o bom desenvolvimento harmonioso e integral das crianças… em toda a sua plenitude!


Mais argumentos há a esgrimir acerca deste tema, todos eles com mais ou menos fundamentação, mais ou menos válidos, mais ou menos exequíveis, mais ou menos apaixonados, no entanto o que me preocupa é toda a politiquice exacerbada que se vê em torno destas questões. Reportando-me a Bragança… atente-se:


Da parte dos Municípios e Juntas de Freguesia critica-se veementemente o Governo por esta medida, no entanto questiono-me se por terras de Sua Majestade não há políticas proactivas? Se não se age, mas apenas reage… Como diz o POVO: “Casa roubada… trancas na porta”!


As escolas só são encerradas, porque não há crianças, não há população, não há gente, não há nascimentos, não há emprego, não há investimento em pessoas, não há políticas de juventude, não há incentivos à fixação de empresas e pessoas, não há mentalidade nem atitude dos líderes regionais! Há antes acomodamento, pouca visão, falta de planeamento, “paralelo” a mais e até massa cinzenta e crítica a menos! Enfim!


Recentemente a Autarca de Izeda desceu a um nível que pensei não poder a mesma descer, dado o respeito e consideração em que a tenho, no entanto, ao acusar o Coordenador Regional de colocar interesses pessoais em detrimento dos interesses da Escola onde o próprio está colocado. Cito (in Rádio Brigantia 21-06-2010):


“a proposta foi elaborada pelo coordenador da equipa de apoio às escolas que é professor efectivo em Izeda e isso leva-me a pensar que ele está com medo de voltar lá e quer garantir em Bragança o lugar de professor efectivo”.


Face a esta postura, pergunto quais foram as políticas que a mesma autarca desenvolveu no sentido de incentivar a natalidade, a fixação de empresas e jovens, os postos de trabalho que foram criados nos seus mandatos, as diligencias efectuadas no sentido de uma melhor adequação da carta educativa, qual foi o seu contributo para evitar que este encerramento fosse uma preocupação… ou só agora notou que Izeda estava a perder habitantes? No mínimo… INTRIGANTE falha!


Citando a mesma entrevista:


“Somos demasiado pequenos para nos fazermos ouvir e lutar contra uma estrutura organizada. Não sei se iremos partir para uma nova forma de luta, mas nós não vamos esquecer e no momento oportuno eu irei mostrar o meu descontentamento”


Espero que essa luta seja feita em frente à Câmara Municipal de Bragança, liderada por um Presidente da “mesma cor” política, pois esse é um dos principais responsáveis pela Centralização que se tem vindo a verificar. Centralização essa, face a Izeda, porque em relação a Vila Real, Mirandela (…) e mesmo outras cidades do Litoral, não tem sido mais do que INOPERANTE e CONFORMADO. Relembro apenas que crianças que vivem a 3km de Izeda, frequentam a escola a mais de 15km e em certos casos, a mais de 30km…


Não, não concordo com o encerramento da escola de Izeda. Não, o responsável não é o Governo, mas sim a Autarquia de Bragança e Junta de Freguesia de Izeda. Não, a população não deve ficar parada, mas avançar para o protesto. Não, não acho que uma criança de Izeda deva andar 100km por dia para ir ter aulas a Bragança. Não, não acho que Bragança justifique 2 novos Centros Escolares. Não, não posso concordar com o investimento em “paralelos” deixando as pessoas em 2º plano. Não, não posso aceitar de ânimo leve a ligeireza com que alguns políticos aproveitam casos destes para auto-promoção pessoal e intervenções mais populistas que necessárias. Não, não vislumbro melhorias, tendo em conta o actual modelo e atitudes dos Autarcas locais. Não, não vou baixar os braços na defesa daquela terra que me viu nascer.


Os tempos são outros, as exigências são outras e num contexto global, a escola deve-se adaptar as contingências que esta sociedade hodierna nos impõe! Assim sendo e tendo em conta todos os condicionalismos inerentes aos objectivos de uma Educação para o Século XXI, mudanças devem ser operadas para que se possa tirar o máximo proveito das condições de que são dotadas as escolas, no entanto, sem se por de lado o “interesse público” que representam as Escolas em certas localidades e que as mesmas distam dos novos Centros tal distância, que não justifique o encerramento das mesmas.


Fale-se do superior interesse da criança, fale-se de sociabilização, mas acima de tudo fale-se de desertificação, desemprego e desinvestimento nas pessoas!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Idiotices




Normalmente há exemplos do “senso comum” ou da “boca do povo” que servem para ilustrar o sentido e a definição de Aprendizagem. “Um burro não tropeça na mesma pedra duas vezes”, ou “tem que se bater com a testa na parede para aprender”, são exemplos típicos.


Estranhamente, com tanta sabedoria popular, tanta bibliografia, tantos séculos de sociedade, o ser Humano insiste em bater com a testa na parede, chegando a parecer ostentar a famosa “memória de peixe”.


Não sendo capazes de aprender com o passado, com os erros cometidos onde é que nos podemos agarrar, basear, apoiar na persecução e planificação de um futuro mais ou menos próximo!? Vamos ao bruxo? Vamos ouvir o Velho do Restelo? Ou estaremos condenados a andar ao “sabor do vento” ou ainda, para onde nos “levar a corrente”!?


Nunca fui defensor do que costumo apelidar de “síndrome da canhona”, ou seja, num rebanho, todas as ovelhas seguem o pastor sem discutir nem pensar por si próprias, no entanto… é uma forma de ir vivendo!


Na actualidade, somos confrontados com decisões e opções de vida e políticas entre outras, nas quais deveríamos ter algum tipo de coerência face ao que se nos apresenta, cruzando o que se sabe, com o que se chama “experiência”, com todas as pedras em que já tropeçamos, mas humanamente, não o fazemos… e o pior, é que não o fazemos com orgulho… upsssss! Afinal já há experiência nesse sentido, pois insistimos em estar “orgulhosamente sós”!


Um dos síndromes de “esquerda” tem sido esse mesmo! “Orgulhosamente sós”, não aprender com erros do passado, insistir em ser mais um, ou mais do mesmo! Assim, é necessário repensar temas, prioridades, atitudes, olhar para o futuro mas baseando essa planificação no caminho passado.


Com o aproximar de Eleições Presidenciais, este pensamento fica mais que comprovado, pois atente-se ao número de candidatos “à esquerda” e “à direita”! Na esquerda “orgulhosamente sós” e na direita o consenso, ainda que numa mera possibilidade! Não quero com isto dizer que não vai haver mais candidatos de direita, ou que deveria haver maior consenso de esquerda, quero apenas questionar os métodos e fundamentações das opções tomadas, sendo que mesmo dentro de casa, “à esquerda”, vão-se ganhando hábitos fracturantes, veja-se a questão Soares! Enfim, mais uma vez, a pedra está no caminho e estamos certos que podemos, reitero “podemos” tropeçar de novo nela!


Mas esta questão não se reporta apenas e só às ditas “eleições Presidenciais”, até porque na minha opinião… o Papel dessa figura e “símbolo do País” não passam disso mesmo! Esta problemática também se pode reportar a contextos mais pequenos, de nível local e regional onde se seguem profetas só “porque sim”, ou se criam rupturas “porque sim”. Urge repensar as bases ideológicas que orientam as tomadas de posição, urge repensar a “esquerda”, urge PENSAR!


Se o problema é a falta de alternativas... haja oportunidades!


Se o problema é falta de ideias... haja discussão!


Se o problema é o orgulho... engula-se!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

QUEIROZ vs PONTES


Selecção Nacional

OS ELEITOS DE QUEIROZ

OS MEUS ELEITOS

EDUARDO

GR

QUIM

BETO

BETO

D. FERNANDES

R. PATRÍCIO

P. FERREIRA

DEF

P. FERREIRA

MIGUEL

MIGUEL

B.ALVES

B. ALVES

ROLANDO

ROLANDO

R. CARVALHO

R. CARVALHO

R.COSTA

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

J.CASTRO

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

PEPE

PEPE

DUDA

DUDA

COENTRÃO

COENTRÃO

MED

P. MENDES

P. MENDES

M. VELOSO

M. VELOSO

R. MEIRELES

R. MEIRELES

DECO

DECO

TIAGO

TIAGO

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

MOUTINHO

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

R. AMORIM

AV

RONALDO

RONALDO

SIMÃO

SIMÃO

NANI

NANI

DANNY

DANNY

LIEDSON

LIEDSON

H. ALMEIDA

H. ALMEIDA

* As justificações ficam para quando o Prof Carlos se dignar dar as suas! Ainda assim é inadmissível e na minha opinião injustificável a não convocatória de Moutinho, Quim e Amorim, tal como a pouca ambição na chamada de tantos Defesas Centrais, deixando despido o sector intermédio. Na frente... as escolhas são poucas!!!

terça-feira, 4 de maio de 2010

ESTE BLOG ESTÁ DE LUTO

"Todas as riquezas do mundo, não valem um bom amigo" Voltaire


HOJE FIQUEI MAIS POBRE

segunda-feira, 26 de abril de 2010

BULLYING



Bullying, é um termo Inglês que é utilizado para descrever actos ou ameaças intencionais e sistemáticos de violência física e/ou psicológica de um indivíduo ou grupo de indivíduos, sobre outro(s), incapazes de se defender.

Tal como outros “estrangeirismos”, convém fazer uma pequena definição/tradução literal para enquadrar melhor a palavra, já que o problema, está mais que definido.


“Bulliyng” tem origem na palavra “Bull” ou seja, “Touro”, tido como um animal agressivo, impulsivo, forte e por vezes inconsciente. Surge também na significação da palavra “Bully” ou seja, “Valentão”, ou “Agressor”. A conjugação destes dois termos, dá-nos uma ideia do que está na origem desta palavra, muitas vezes confundida com violência e agressividade, onde também há divergências face a ser algo inato ou aprendido!


Mas, o que diferencia violência (banal) de Bullying? Como foi dito acima, o Bullying caracteriza-se pela mesma violência, mas esta terá que ser praticada de forma “sistemática e repetida”. Atente-se nos exemplos:

1. O Zé (14 anos), bate no João (9 anos), chegando mesmo a causar graves lesões, porque o João entornou o sumo do Zé no café! Esta é uma situação de Violência, agressão, mas não é Bullying!


2. A Maria (15 anos), sempre que passa pela Joana (11 anos), chama-lhe “gorda” e “feia”! Esta pode ser uma situação de Bullying.


Dan Olweus define Bullying em 3 tipos de comportamento – Agressivo Negativo; Repetido e entre partes com uma relação de Poder Desequilibrado. Como se pode constatar, entronca na definição usualmente referenciada como a “mais correcta”.

O mesmo Dan Olweus também divide o Bullying em 2 categorias, directo onde há agressões físicas e o indirecto ou social, onde a intimidação, os boatos, as críticas fáceis se encontram. Podemos aqui inserir também o recente “CyberBullying”, mais difícil de identificar e denunciar devido à sua “Cyber” localização e contexto.


Atente-se que esta questão da denúncia será porventura um dos principais entraves à erradicação deste flagelo que vem assolando a sociedade do Séc XXI. E é um dos principais obstáculos, na medida em que a vítima muito raramente tem a capacidade e denunciar, tal o medo das represálias e o diferencial de poder existente na relação vítima/agressor.

O Bullying, ao contrário do que tem vindo a ser veiculado nos “média”, não acontece exclusivamente no contexto Escola, mas também no espaço “trabalho”, no espaço “vizinhança”, no contexto “político” e “militar” entre outros, não esquecendo a “família”.


Desde o abuso de poder, assédios, chantagens, insultos, rumores, agressões e até mesmo a “grafitagem” depreciativa… são alguns dos tipos mais usuais de violência/agressões que seguindo uma sistemática execução, caracterizam e se apresentam como o Bullying.


Tendo em conta o desrespeito pela dignidade da pessoa Humana, o Bullying já é visto, tal como qualquer tipo de Agressão, como uma violação e/ou desrespeito pelos princípios Constitucionais e pelo Código Civil. Será por aqui, pela punição, castigo, que deve haver uma maior intervenção no combate ao Bullying? Na minha opinião “NÃO”, pois neste caso seria apenas um remendo, remedeio, ficando a prevenção de fora. A erradicação deste flagelo, terá obrigatoriamente que passar por um conjunto integrado de métodos e técnicas “diagonais” de intervenção aos vários níveis, tais como Educação, Instrução/Família, Sociabilização/Política... Numa fase intermédia o tratamento, sinalização e acompanhamento por parte das “inoperantes” CPCJ (Comissão de Protecção de Crianças e Jovens), no encaminhamento e dotação de maior capacidade humana no contexto de apoio psicológico e aí sim numa fase subsequente no dito “castigo”, não pondo de parte a famigerada integração pedagógica…


Aceite que está a existência do problema, definido que está, traçados que estão os contextos, métodos e até mesmo perfis do “Bully” e da vítima, urge que todos os intervenientes se sentem “à mesa” para sem orgulhos e vaidades, em conjunto, se conseguirem definir mais e melhores estratégias de intervenção na tentativa de terminar com este tormento que pouco a pouco vai vincando e marcando negativamente a necessidade de afirmação de uma Sociedade que aspira ser cada vez mais Justa e Global.


Para finalizar, deixo apenas alguns esquissos que retirei do debate “Bullying Realidade ou Mito” realizado recentemente.

1. A Educação de uma criança, começa 20 anos antes do seu nascimento. (quando os seus pais estão já numa fase adulta!) Será assim, aqui e agora, que podemos e devemos actuar assegurando assim que dentro de 20 anos (hipoteticamente!) este fenómeno está reduzido ao mínimo possível.


2. Não importa o que a Sociedade pode fazer por nós, mas o que nós podemos fazer pela Sociedade! Assim sendo, não devemos esperar que a Sociedade, Governo, EU, Justiça, venham fazer algo por nós… devemos sim “arregaçar as mangas” e ser cada um de nós a fazer algo pelo bem comum, pela Sociedade, desmistificando a realidade que é o Bullying, assinalando-o, combatendo-o, denunciando e acima de tudo… actuando!



3. Sendo a Escola o “espelho da Sociedade”, esse é um contexto onde se deve actuar mais afincadamente e com maior urgência, no entanto é de salientar que há uma diferença bem vincada (ou deveria haver!) entre Instruir e Educar. Nesta linha de pensamento, só em conjunto com toda a Sociedade e Família, é que a Escola poderá actuar de uma forma mais efectiva.



4. É fácil criticar, é fácil apontar… difícil é contribuir e ajudar, até porque muitas vezes o agressor é a vítima, pelo que se deve ter em conta que a violência não combate a violência! “A Humanidade não pode libertar-se da violência, senão por meio da não-violência” – Mahatma Gandhi



5. E para finalizar… Abraham Maslow, estrutura as necessidades de forma hierárquica, onde implicitamente, fica a ideia que nascemos agressivos e violentos, de tal forma que lutamos para satisfazer as necessidades mais básicas, no entanto, Bandura, Pavlov e Vygotsky (entre outros) levam-nos a pensar o contrário. Assim sendo, citando Sigmund Freud: “O ideal seria um equilíbrio entre a realidade psíquica do homem e as exigências da vida em Sociedade”. (pág. 116 da apostila, Texto: O caso de Romualdo e a violência)

domingo, 14 de março de 2010

De volta!

Ao que parece e após longa ausência... Estou de volta, desta feita para publicar um post que fiz para o blog da Concelhia da Juventude Socialista de Bragança em:
Este post vem inserido numa série de crónicas semanais promovidas nesse espaço livre e democrático.
Chamo apenas a atenção para algumas limitações de espaço para publicação, pelo que o texto que se segue é apenas um excerto do original que oportunamente será publicado.
Segue o texto com o tema AEC:

Como é sabido, a organização Curricular do 1º Ciclo tem sofrido algumas alterações ao longo do tempo, alterações essas fruto de novos conhecimentos, novos métodos, novas técnicas, novas exigências, novos “tempos” e novas formações entre outros. Prognosticam-se novas alterações relacionadas com o regime de monodocência, com o prolongamento do horário lectivo, com a Autonomia e Gestão Escolar, em suma, com as novas exigências a que a relação entre ensino/gestão/resultados está sujeita numa sociedade plural, globalizada e cada vez mais interdependente.

A falta de formação (mas não só) dos professores do 1º ciclo para serem polivalentes ao ponto de leccionar Matemática, Língua Portuguesa, Estudo do Meio, Expressões Plástica Musical e Dramática e Expressões Físico Motoras, levam à decisão de exclusão de algumas áreas (Curriculares disciplinares) em detrimento daquelas que se considerem preponderantes e “mais necessárias” ao bom desenvolvimento do aluno. Face a estas limitações de tempo, formação, espaços e materiais, a introdução das AEC (Actividades de Enriquecimento Curricular) vem suprir algo que há muito era reclamado por pais, professores e alunos, mas a que custo? É certo que ainda se vêem as AEC como actividades ministradas (não leccionadas) por animadores que vão à escola “ocupar” os alunos por algum tempo… e se me é permitido… é isso que tem vindo a acontecer! Muito por responsabilidade do Legislador, das Escolas, das Câmaras e em último caso, do cidadão!

Hoje em dia, estas AEC são também Actividades de Empobrecimento Curricular, dado que são leccionadas por alguns “acompanhantes” sem formação para o fazer, mas sempre no limite da legalidade a que os subterfúgios da lei já nos habituaram. Quem perde serão sempre os alunos, pois não têm pessoas com formação e competência a ensinar, a instruir como seria salutar.

As AEC serão também Actividades de Enriquecimento dos Compadres, pois como é público, muitas Câmaras promovem estas actividades vendendo-as a empresas cujo objectivo será sempre o “lucro”! Lucro este dividido com as ditas Câmaras! E sejamos sinceros… Qual é o Presidente da Câmara que não se “orgulha” em ter um amigo, um primo, um sobrinho… um “compadre” a trabalhar nestas AEC vulgo “jobs for the boys”? Quem perde?

Assim sendo e desta forma muito resumida, não posso deixar de propor algumas mudanças para que sejam atingidos outros patamares de qualidade do Ensino em Portugal.

1- Fim da monodocência. Os Professores não podem ser excelentes em todas as Áreas Curriculares.

2- Inclusão do Ensino do Inglês, Música e Actividade Física e Desportiva como Áreas Curriculares Disciplinares.

3- Colocação de Professores (e não animadores) em Concurso Nacional.

4- Responsabilização das Escolas pela organização e planificação das actividades.

5- Criação de uma Inspecção efectiva ao nível Municipal (AM) para Educação.

6- Responsabilização das entidades promotoras, concessionárias e empresas em casos de nepotismo, facilitismo e evidente incompetência.

7- Erradicação de todo e qualquer tipo de contrato precário, actualmente usados nos contratos AEC.

Mais importante que criticar, é apresentar soluções, opções, ideias, debater, sempre com o intuito de melhorar o “Statu quo” ou paradigma actual da Educação e a defesa do interesse dos alunos.

*Este texto é apenas um excerto/resumo.

domingo, 24 de janeiro de 2010

A (In)Justiça é cega!?

Na nossa sociedade é um dado adquirido que todos, mas mesmo todos, somos “filhos de Deus”, ou seja, todos temos os mesmos direitos à luz da Justiça.

Sendo esta uma construção teórica em que o Belmiro de Azevedo tem a mesma facilidade de acesso à Justiça como qualquer um dos seus funcionários, podemos afirmar que a Justiça é para todos? Podemos afirmar que a Justiça protege o povo? Poderemos afirmar que se faz uma justiça “justa”, sendo ela cega?

Assim e adoptando uma postura dinâmica queria saber a vossa opinião acerca de algumas questões que são pertinentes na sociedade Portuguesa.

Será justo que casos ainda não julgados sejam expostos na comunicação social onde quaisquer entendidos fazem de sua justiça moral ou condenações sem que a matéria de facto seja aferida?

Terá algum fundamento o chamado “cúmulo jurídico” em que o crime é tido como um qualquer champô 2 em 1? Ou seja e a título de exemplo, um assassino é condenado a 25 anos de pena máxima por 1, 2, 3 ou 50 delitos, pois a lei só permite 25 anos!

Alguns crimes não justificam penas mais pesadas? Relembro crimes de pedofilia, assassinatos, entre outros…

O sistema de reinserção social funciona? Os reclusos são de alguma forma preparados para voltar à sociedade?

Os reclusos, que cumprem pena por crimes cometidos, deverão continuar a ser suportados pelo estado e contribuintes? Relembro que todos eles têm direito a “cama, mesa e roupa lavada” e algumas regalias a que o comum dos trabalhadores não tem acesso!

Depois de cumprir a sua “dívida para com a sociedade” o recluso é visto como cidadão ou é visto como ex-presidiário?

Estas são algumas das questões que nos levam a pensar na “justeza” da justiça Portuguesa.

Na minha opinião não somos todos “filhos do mesmo Deus”.

Assim:

1. O acesso à Justiça deveria ser generalizado e o seu custo adequado às situações e porque não às posses dos seus utilizadores.

2. A comunicação social deveria rever a sua postura de informadora e não de Tribunal Civil “online”. O princípio de presunção de inocência também deve ser respeitado nas televisões.

3. O cúmulo jurídico não deveria “funcionar” em crimes violentos ou naqueles crimes em que a gravidade o justificasse.

4. A pena máxima deveria ser revista, tendo em conta a “nova criminalidade” e a evolução dos tempos.

5. O tempo de cadeia deveria ser aproveitado para os reclusos terem algum tipo de formação diferenciada obrigatória, sem qualquer direito a contrapartidas financeiras.

6. Os reclusos são “excluídos” da sociedade, pois atentaram contra o bom funcionamento da mesma, logo, não devem por esta serem sustentados, devendo de alguma forma ter que pagar pelo menos o “pão que comem” com o rendimento do seu trabalho.

7. O “ex-recluso” tem que ser visto como um cidadão comum, devendo de alguma forma e em instituições estatais, ser reinserido na Sociedade, tendo acesso a um período mínimo de trabalho para a sua vida ser reorientada.

Desta forma penso que todo o Sistema deveria ser repensado e adequado à Sociedade actual, aos crimes actuais, à realidade actual e cabe-nos a nós contribuir para que essa concepção seja posta em causa, lançando o debate, propondo novas visões, políticas e porque não uma mudança ideológica que contribua em primeiro lugar para a prevenção do crime, de seguida para a celeridade de processos, para a Justiça da Justiça e por fim, para uma melhor reinserção social daquele que foi excluído, preparando-o para ser um elemento produtivo da Sociedade e consciente das regras da mesma.

PS: E O QUE DIZER DE ESCUTAS MUITO COMPROMETEDORAS, QUE POR "QUESTÕES PROCESSUAIS" NÃO SÃO TIDAS EM CONTA!!!!!!