Toda a evolução parte de uma quebra entre o antigo e o novo, ou pelo menos assim aparenta e a educação não é diferente.
O ensino deixou de ser um privilégio para os “filhos de ricos” (ou não!!!), começou a ser generalizada, chegando até aos nossos dias onde a frequência é, ou tenta ser, obrigatória, sendo consagrados na lei os deveres do estado para com os que queiram usufruir da educação.
Como é sabido, o estado tem vindo a fazer uma forte aposta na educação, em todos os níveis, mas ultimamente e especialmente no ensino superior, sendo que a imagem actual dessa aposta é a facilidade de acesso ao ensino superior por parte de todos os que noutras ocasiões não tiveram oportunidade para isso.
Sendo que na minha opinião, todos devem ter oportunidade para aprender, acho ainda assim que esta facilidade de acesso ao ensino superior tende a ser nada mais que uma “canudização” indiscriminada… senão veja-se:
Todos aqueles que quiserem podem ingressar no ensino superior! Eu disse todos, pois com a falta de alunos em algumas instituições, não é de admirar que os requisitos de entrada nos cursos sejam facilitados, muuuuito facilitados.
As ditas Universidades não são hoje, mais que empresas que para poderem ter lucros têm que vender o seu produto, que por sua vez só é conseguido com clientes, que para os ter fazem os mais diversos golpes de marketing.
Após o ingresso na universidade, será o tratamento equitativo entre os alunos regulares (que completaram todas as etapas de ensino) e estes? Não me parece.
O objectivo não é apenas distribuir canudos (tipo distribuir cartas de sueca) ao maior número possível de pessoas, de modo a “fazer bonito” nas euro estatísticas?
Enfim, 1001 questões se levantam, mas ainda mais algumas…
- Que foi feito a pensar nos alunos que efectivamente completaram 12 anos de escolaridade, que podem eventualmente perder o seu lugar para estes novos alunos?
- Que foi feito a pensar naqueles que perderam alguns anos de vida à espera de uma vaga no ensino superior, ou não conseguiram médias de entrada, ou ainda não cumpriram os “pré – requisitos” de ingresso nesses cursos?
- Que foi feito a pensar naqueles que com 18 anos reprovam no seu 12ºano e vêm colegas seus com 23 anos e a 4ª classe, ingressarem no ensino superior?
Afinal estamos a formar desempregados, por isso… siga a marinha… cursos em saldo!!!
“ÉS TROLHA, NÃO SABES MAIS QUE MANDAR UNS BITAITES, QUERES UM CURSO? AQUI PODES TÊ-LO… PORTUGAL, O PAÍS DOS DOUTORES!!!!” Slogan de uma Universidade perto de si!
A instrução, educação, ensino e aprendizagem permanentes, são um sinal de progresso de uma sociedade, mas será isso sinónimo das políticas actualmente adoptadas? Eu penso que não! A falta de exigência não é unívoca de qualidade!
O ensino deixou de ser um privilégio para os “filhos de ricos” (ou não!!!), começou a ser generalizada, chegando até aos nossos dias onde a frequência é, ou tenta ser, obrigatória, sendo consagrados na lei os deveres do estado para com os que queiram usufruir da educação.
Como é sabido, o estado tem vindo a fazer uma forte aposta na educação, em todos os níveis, mas ultimamente e especialmente no ensino superior, sendo que a imagem actual dessa aposta é a facilidade de acesso ao ensino superior por parte de todos os que noutras ocasiões não tiveram oportunidade para isso.
Sendo que na minha opinião, todos devem ter oportunidade para aprender, acho ainda assim que esta facilidade de acesso ao ensino superior tende a ser nada mais que uma “canudização” indiscriminada… senão veja-se:
Todos aqueles que quiserem podem ingressar no ensino superior! Eu disse todos, pois com a falta de alunos em algumas instituições, não é de admirar que os requisitos de entrada nos cursos sejam facilitados, muuuuito facilitados.
As ditas Universidades não são hoje, mais que empresas que para poderem ter lucros têm que vender o seu produto, que por sua vez só é conseguido com clientes, que para os ter fazem os mais diversos golpes de marketing.
Após o ingresso na universidade, será o tratamento equitativo entre os alunos regulares (que completaram todas as etapas de ensino) e estes? Não me parece.
O objectivo não é apenas distribuir canudos (tipo distribuir cartas de sueca) ao maior número possível de pessoas, de modo a “fazer bonito” nas euro estatísticas?
Enfim, 1001 questões se levantam, mas ainda mais algumas…
- Que foi feito a pensar nos alunos que efectivamente completaram 12 anos de escolaridade, que podem eventualmente perder o seu lugar para estes novos alunos?
- Que foi feito a pensar naqueles que perderam alguns anos de vida à espera de uma vaga no ensino superior, ou não conseguiram médias de entrada, ou ainda não cumpriram os “pré – requisitos” de ingresso nesses cursos?
- Que foi feito a pensar naqueles que com 18 anos reprovam no seu 12ºano e vêm colegas seus com 23 anos e a 4ª classe, ingressarem no ensino superior?
Afinal estamos a formar desempregados, por isso… siga a marinha… cursos em saldo!!!
“ÉS TROLHA, NÃO SABES MAIS QUE MANDAR UNS BITAITES, QUERES UM CURSO? AQUI PODES TÊ-LO… PORTUGAL, O PAÍS DOS DOUTORES!!!!” Slogan de uma Universidade perto de si!
A instrução, educação, ensino e aprendizagem permanentes, são um sinal de progresso de uma sociedade, mas será isso sinónimo das políticas actualmente adoptadas? Eu penso que não! A falta de exigência não é unívoca de qualidade!
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