“Sim, ele é uma pessoa muito simpática e competente, mas …”
É esta conjunção a base do discurso político nacional. Quantos de nós não começamos uma intervenção, ou um juízo de valor sobre algo ou alguém, em que começamos como ilustres bem-falantes, lançando rosas ao vento e de seguida lançamos aquela palavrinha mágica… MAS… e depois desta palavra, largamos as falinhas mansas e passamos ao ataque!!!
Segundo a gramática tradicional e a Terminologia Linguística para o EB/S, as conjunções são palavras usadas para unir duas orações ou frases. Este “unir”, apesar de ser físico, a subclasse a que pertence, torna esta conjunção no chamado golpe de charme, na medida em que permite ao vulgar crítico usar de algum eufemismo para assim poder ter o “caminho preparado” para de seguida chegar ao âmago da questão.
Em vários textos poéticos encontramos uma primeira parte e uma segunda, divididas por essa magnífica palavrinha…
Mais actualmente é rotineiro ouvir nos mais variados discursos essa conjunção, por exemplo:
“Quero dar os parabéns à equipa adversária, mas…”
“O resultado das eleições não foi para nós o melhor, mas…”
“Respeitamos todas os credos, mas…”
“Gosto muito de ouvir música clássica, mas…”
É mais fácil jejuar ao almoço, se o aperitivo foi farto!
Concluindo digo que não vejo hoje em dia nenhum índio importante que não use e abuse desta magnífica palavrinha. Como pessoas inteligentes que todos são, tiram partido da conjunção para amainar as hostes, podendo passar a sua mensagem mais hostil após este preâmbulo.
“Por cima do mel, a coisa que mais mal souber”!
Já agora… respeito as vossas opiniões, mas…
É esta conjunção a base do discurso político nacional. Quantos de nós não começamos uma intervenção, ou um juízo de valor sobre algo ou alguém, em que começamos como ilustres bem-falantes, lançando rosas ao vento e de seguida lançamos aquela palavrinha mágica… MAS… e depois desta palavra, largamos as falinhas mansas e passamos ao ataque!!!
Segundo a gramática tradicional e a Terminologia Linguística para o EB/S, as conjunções são palavras usadas para unir duas orações ou frases. Este “unir”, apesar de ser físico, a subclasse a que pertence, torna esta conjunção no chamado golpe de charme, na medida em que permite ao vulgar crítico usar de algum eufemismo para assim poder ter o “caminho preparado” para de seguida chegar ao âmago da questão.
Em vários textos poéticos encontramos uma primeira parte e uma segunda, divididas por essa magnífica palavrinha…
Mais actualmente é rotineiro ouvir nos mais variados discursos essa conjunção, por exemplo:
“Quero dar os parabéns à equipa adversária, mas…”
“O resultado das eleições não foi para nós o melhor, mas…”
“Respeitamos todas os credos, mas…”
“Gosto muito de ouvir música clássica, mas…”
É mais fácil jejuar ao almoço, se o aperitivo foi farto!
Concluindo digo que não vejo hoje em dia nenhum índio importante que não use e abuse desta magnífica palavrinha. Como pessoas inteligentes que todos são, tiram partido da conjunção para amainar as hostes, podendo passar a sua mensagem mais hostil após este preâmbulo.
“Por cima do mel, a coisa que mais mal souber”!
Já agora… respeito as vossas opiniões, mas…
4 comentários:
Hehehe... eu até te curto mas... nem mas nem meio mas. És um bacano e tens grandes ideias, como por exemplo este post que está fantástico. Quem mais para se lembrar dessa palavra "mas" utilizada frequentemente em discursos, conversas, posts,... Eu não me lembrava, mas....
É apenas a pura "graxice soft" da política actual...
Se bem!
Eu ia deixar-t um comentario..mas axo melhor nao!!!!
O "mas"..engana uma pessoa..parece k ela vai dizer algo..mas..dp arrepende-se...
Imaginemos k o Socrates (PM) lê o teu blog..Eu posso falar mal dele, mas se ele le..arrisco-m a ser penalizada;-)))Mas...ele nao vai ler o teu blog,por isso posso falar dele..mas é melhor nao dizer nd..pk ele pode ler..Mas ficamos na expectativa..
Esse fato fica-te bem....mas...
Até é bonito...mas...
ihihihihi...
E só inspiração!!!
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