Há desde sempre uma tendência do ser humano para categorizar, classificar, delimitar, de tal modo que:
Um familiar, pode ser próximo ou distante…
Um carro pode ser barato, caro, lento, rápido…
Uma pessoa pode ser conhecida, amiga, próxima…
A ideologia pode ser de direita, esquerda, centro direita, extrema esquerda…
Um familiar, pode ser próximo ou distante…
Um carro pode ser barato, caro, lento, rápido…
Uma pessoa pode ser conhecida, amiga, próxima…
A ideologia pode ser de direita, esquerda, centro direita, extrema esquerda…
Enfim, um sem número de exemplos, mas afinal, o que delimita a fronteira entre o aceitável e o inaceitável? O que marca o ponto entre o real e o imaginário? Que linha separa um país de outro? (fronteira? Qual? Rio? As margens do rio?...?
- Amigo, tem lá calma que já estas a ultrapassar os limites do aceitável…
Aceitável por quem? Pelo senso comum? Pela maioria? Ou por cada um de nós?
- Ouça lá meu jovem, você já está a passar das marcas…
Quais? Alguém viu alguma marca? (tipo: “o ar é de todos” by Gato fedorento)
- Há efectivamente uma linha que não se pode ultrapassar…
Há? Não a vi! Regras? Até as leis constitucionais são alteradas.
- A bola ultrapassou completamente a linha…
Pois, mas quando? Se examinarmos microscopicamente o lance!
O que define essas marcas em parte dos casos é um ponto físico, por ignóbil que seja, mas na maioria dos casos o ponto, a marca, o limite é fruto de um consenso ou de um acordo conseguido por uma maioria vigente que impõe regras e normas, normalmente as mais convenientes e convergentes com os próprios interesses frívolos, momentâneos e muitas vezes supérfluos. Ok vamos lá conter um “peido” porque não é socialmente aceite…
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