Suspeitas sobre contratação de docentes em empresa de Actividades de Enriquecimento Curricular
Um grupo de cinco professores de Bragança contesta a forma como decorreu o processo de selecção e recrutamento de docentes para leccionar as actividades de enriquecimento curricular no concelho.
São professores que desde 2006 estavam a promover a actividade física e desportiva em várias escolas do primeiro ciclo, mas este ano não foram seleccionados.
Dizem que os critérios do recrutamento não foram respeitados acusando a câmara e a empresa responsável pelo processo de falta de transparência.
“Se os critérios eventualmente são os mesmos que a empresa tinha há dois anos visto que foi a mesma empresa que ganhou este ano seria a residência na zona, média final de curso, tempo de serviço, tempo de serviço nas AEC’s, formação na área. Penso que este recrutamento não é nenhum exemplo de recrutamento. Até porque nós conhecemos um grupo de 20 professores, já sabemos as médias uns dos outros, os tempos de serviço. E é extremamente complicado olhar para a lista nacional de professores, e ver dois mil, três mil lugares abaixo e aí é que vêm alguns colocados. E alguns dos que estão a leccionar neste momento nem sequer são professores.”
Ângelo Pontes, porta-voz dos cinco professores que se sentem lesados com a situação, acrescenta que já pediram explicações à câmara e à empresa, mas até ao momento não obtiveram qualquer resposta.
São professores que desde 2006 estavam a promover a actividade física e desportiva em várias escolas do primeiro ciclo, mas este ano não foram seleccionados.
Dizem que os critérios do recrutamento não foram respeitados acusando a câmara e a empresa responsável pelo processo de falta de transparência.
“Se os critérios eventualmente são os mesmos que a empresa tinha há dois anos visto que foi a mesma empresa que ganhou este ano seria a residência na zona, média final de curso, tempo de serviço, tempo de serviço nas AEC’s, formação na área. Penso que este recrutamento não é nenhum exemplo de recrutamento. Até porque nós conhecemos um grupo de 20 professores, já sabemos as médias uns dos outros, os tempos de serviço. E é extremamente complicado olhar para a lista nacional de professores, e ver dois mil, três mil lugares abaixo e aí é que vêm alguns colocados. E alguns dos que estão a leccionar neste momento nem sequer são professores.”
Ângelo Pontes, porta-voz dos cinco professores que se sentem lesados com a situação, acrescenta que já pediram explicações à câmara e à empresa, mas até ao momento não obtiveram qualquer resposta.
Diz ainda que o caso pode estar relacionado com as opções partidárias dos excluídos. “Ao não termos qualquer tipo de resposta, é porque há alguma coisa para encobrir. Não percebemos como é que uma pessoa com 15 fica de fora e uma pessoa com 13 ou 12 é colocada a trabalhar. Não sei se terá alguma coisa a ver com as eleições. No meu caso, estive três anos seguidos a trabalhar e logo por coincidência, em ano de eleições, fiquei de fora. Gostava de saber porquê”, diz, dizendo que há uma suspeição por alguma ligação a partidos da oposição.
Contactada pela Brigantia, a câmara de Bragança rejeita responsabilidades e remete esclarecimentos para a empresa contratada para proceder à selecção e recrutamento dos professores.
A Zonameeting, sedeada em Castelo Branco, não quis prestar declarações sobre o assunto, mas garante que a escolha dos professores está dentro da legalidade respeitando os critérios exigidos pelo Ministério da Educação.
No entanto, recusa divulgar o teor desses critérios de selecção.
Escrio por Brigantia
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